Eu sei que este texto já foi uma lamechice pegada de somos tão amigas e tão especiais e bla bla bla, mas não resisto a mais um bocadinho. Tenham paciência.
Resposta da Maria Teresa à ode, vulgo, texto: Adoro ver-me através dos teus olhos.
Agora digam, é ou não a resposta perfeita?
Depois começou com um chorrilho de elogios que, apesar de sobejamente merecidos, eu não reproduzo. E não por ser ciente do meu espaço que isso já lá vai - até porque quem escreve num blog sobre a sua vida não será exatamente a pessoa mais privada do universo -, mas porque sou uma pessoa muito modesta. Ah, não tinham reparado?
Os elogios rasgados compensaram - que isto escrever para aquecer não está com nada - estar até às 2 da manhã a escrever no telemóvel - sim, no telemóvel - sobre uma luz que nem iluminava um pirilampo e em pleno fim-de-semana romântico com o SG.
Eu realmente sou uma pessoa maravilhosa, muito especial e a melhor amiga do mundo.
(Tive de acrescentar a "melhor amiga do mundo", porque ela, por lapso, esqueceu-se.)
Mas depois disso percebi que afinal também adorava ver-me através dos olhos dela. Disse-lhe. Pronto, repeti o que ela me tinha dito. Não foi exatamente genial.
Resposta da Maria Teresa: É essa a nossa magia. Vemo-nos à melhor luz.
Toma, mais uma resposta perfeita!
Já me começas a enervar...
Adiante.
Como o prometido é devido - e comigo, atrasado e com um intróito infindável - cá vai o texto da BFF.
Assim às cegas e à confiança. Copy Paste e publicar. Amanhã leio.
A Mãe Patinha convidou-me para escrever um texto para o
blog. Sendo eu uma “stay home mom” de duas princesas (MF de 2 anos e meio e MJ
com quase 6 meses), como não falar sobre algo relacionado?! A verdade é que
mesmo que eu quisesse… A “minha mais velha” (adoro usar esta expressão meio
bimbalhoca) tem mais vida social que eu! Mais?! Quem é que eu quero enganar? A
“minha mais velha” tem vida social! Ponto.
Após uns bons 10 anos (pelo menos assim mais à séria),
voltei ao desporto. Bem, voltei ao desporto que é como quem diz acompanho a
minha princesa mais velha nas aulas de natação. Não conta?
Este sábado lá fomos as 2, de touca cor-de-rosa, a fazer
pandã, ela excitadíssima e linda com o seu fato-de-banho às risquinhas brancas
e azuis e eu de fato-de-banho de natação, portanto um verdadeiro trambolho, mas
feliz por ela.
A Dadá (avó paterna) ficou com a princesa mais nova. Como
dou maminha em regime livre e a Dadá também tinha os seus afazeres, procurei
ser o mais prática e rápida possível. Por isso, fomos logo com os fatos de
banho vestidos. Depois da aula, uma passada rápida no duche só para tirar o
cloro, vestir e “allons-y”.
Fomos praticamente as primeiras a chegar. A MF estava
desejosa de entrar na piscina. Brincou, chapinhou, deu umas braçadas ao colo da
mamã, fartou-se de dar mergulhos e beber uns pirolitos (faz parte). Foi uma
festa e ela estava tão feliz que eu quase que esqueci as minhas pendurezas.
Quase, até regressar ao balneário… Fomos as primeiras a entrar na aula e as
últimas a sair, pelo que só no regresso fui novamente confrontada (após mais ou
menos 10 anos) com a realidade “sui generis” dos balneários femininos. Só que
desta vez eram só mamãs e os respectivos rebentos. Em 10 anos, devo dizer, nada
mudou.
Mulheres, mães, em pelota, nas poses mais naturais:
agachadas no duche, rabo para o ar para apanhar o champô, esfrega daqui, esfrega
dali, perna alçada no banco para pôr
creme, apanha toalha, calça chinelo, despe, veste…uma canseira!
E depois há de tudo! A púdica, que veste o soutien por cima
da toalha – parece que está num reality show e tem medo que lhe filmem as
mamocas; a boazona, que sabe que é uma brasa e por isso passeia-se com
naturalidade pelo balneário qual gazela a saltitar – confesso que só lá vi
wannabes ; as snobs que procuram um recanto fechado – espertas! ; as que têm
muito orgulho numa parte do corpo, geralmente as maminhas, e então vestem-se
todas, deixando o “santo graal” para o fim e andam por ali a passarinhar; as
intrometidas que não têm qualquer pudor em olhar para as outras para “tirar
medidas” (váde-retro!); e as que fingem que estão completamente à vontade com o
seu corpo e que aquilo é tudo muito natural – fazem o que têm a fazer de costas
ou de cabeça em
baixo. Esqueci-me de alguém? É capaz!..
.
Saí de lá a pensar nas minhas pendurezas…
Eu como, mais coisa menos coisa, meio pacote de bolachas por
dia. O Verão já está aí a porta… Secalhar devia começar a fazer qualquer coisa,
tipo desporto e dieta, não? Ou então passo a fazer como as snobs!
Vou ali comer só mais 1 bolacha, é a última!
Mamã Linda
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