Quando ainda estava grávida da CLSM, decidimos que só queríamos que ela só fosse para a escola por volta dos 3 anos. Acreditei, como acredito, que essa é uma boa solução.
Felizmente, tivemos possibilidade de o fazer, passando eu a trabalhar só na parte da manhã e ficando todas as tardes com ela.
Às segundas, quartas e sextas de manhã, a Ximpalotas fica com a minha mãe e às terças e quintas de manhã com a minha sogra.
É uma máquina bem oleada de organização e cooperação, que tem dado bons frutos. Acho que foi fulcral uma longa conversa que tive, logo de início, com as avós - principalmente com a minha mãe - sobre o seu papel nesta equação. O papel de educadoras. Não o papel das típicas avós. As que só dão mimos e não impõem limites.
E a experiência tem corrido muito bem.
Na casa da minha mãe, da avó Cáminho, ela anda de baloiço e de escorrega. Ela vê e mexe em bichos. Tenta, pelo menos. Treina pulos e subir as escadas com um pé em cada degrau. Vai ver os pintainhos da vizinha. Rega, cava e planta. Brinca na sua casa de bonecas linda de morrer. Faz bolos dos de verdade.
Na casa da avó Cissy ela pinta e desenha. Aprende os números. Dança e canta muito. Passeia até ao jardim ou ao parque onde brinca às escondidas e sobe árvores. Faz puzzles e brinca com legos. Pratica Yoga. Faz piqueniques e cria mesas de chá elaboradas para as suas bonecas. Brinca muito ao faz-de-conta.
Em ambas as casas ela é amada, respeitada e educada pelas avós maravilhosas que lhe calhou em sorte.
E depois ainda tem estas coisas:
CLSM - Mamã, vou-te cantar uma música que ainda não conheces.
Eu - Parece-me muito bem, meu amor. Adoro aprender músicas novas!
CLSM - Óia, óia, é assim: Dona gata vai pelos campos, vai andando -------- (qualquer coisa ininteligível), lá vai a dona gata ----------(palavras que ela inventou) e é a dona gata.
Gostaste, mamã?
Eu - A mamã gostou muito. E realmente nunca tinha ouvido. Onde é que aprendeste essa música tão bonita?
CLSM - É de quando eu era nova.
Beijo da Patinha *